Grupo RAR reforça negócios estratégicos para aumentar competitividade e rentabilidade operacional 2016-06-06 Em 2015 as vendas líquidas consolidadas do Grupo RAR atingiram o valor de 860 milhões de euros, enquanto os meios libertos de exploração (EBITDA) rondaram os 40 milhões de euros. Os resultados operacionais do Grupo foram de 12 milhões de euros, sustentados pelas performances da Colep Europa e da Vitacress. Reduzir o passivo e reforçar os negócios estratégicos do Grupo A Colep teve um bom ano na sua operação europeia, com a divisão de packaging a atingir valores recordes e a divisão de consumer products a crescer e a conseguir novos contratos com empresas multinacionais, que continuarão a ter efeitos positivos nos próximos anos. A atividade no Brasil foi marcada por uma acentuada redução de consumos, reflexo da profunda recessão que o país atravessa. Após a aquisição da totalidade do capital das empresas brasileiras, acelerou-se o programa de integração das operações fabris num modelo similar ao do restante universo Colep. O processo de reestruturação implementado visou ajustar a estrutura da empresa à nova realidade do mercado, aumentar o nível de eficiência operacional e mitigar as dificuldades resultantes de um mercado laboral pouco flexível, da inconstância da cadeia de supply chain e da elevada complexidade fiscal. As vendas consolidadas da Colep foram de 466 milhões de euros, projetando-se um crescimento sustentado da sua atividade e dos seus resultados para os próximos anos, a acompanhar o reforço da sua posição nos diferentes mercados em que atua. A Vitacress teve, numa base comparável, uma boa performance, desenvolvendo programas de redução de custos e de concentração, num único local, da produção de ervas em vaso. De destacar o reforço da sua posição no mercado de ervas frescas do Reino Unido, onde tem uma presença muito significativa nas principais cadeias de retalho. Mesmo perante condições de mercado difíceis, a empresa mostrou um forte desempenho e fechou o exercício de 2015 com um volume de negócios de 136 milhões de libras (185 milhões de euros). A RAR Açúcar registou uma melhoria na sua rendibilidade, apesar da penalização excecional, decorrente da rescisão assumida de contratos de compra de rama, ter afetado significativamente os resultados. O retomar de alguma estabilidade das matérias-primas, a baixa do custo de energia e um esperado crescimento dos preços de venda, faz antever melhor desempenho já no próximo exercício. O volume de negócios manteve-se praticamente inalterado face ao ano anterior, na ordem dos 70 milhões de euros. A empresa prossegue focada na subida da sua margem de atividade, bem como na contínua racionalização de custos e otimização operacional. |